Saúde e Vacinas
Reações do corpo
Viagens exigem planejamento antecipado
para garantir os melhores roteiros, passeios, hospedagens, tudo a preços mais
competitivos. Mas há um item que não está nesta lista e merece a mesma atenção
do turista: seu estado de saúde. Antes de partir, é importante incluir uma
avaliação médica para antecipar possíveis reações do corpo a viagens longas ou
curtas, em terra, ar ou água. A medida é imprescindível principalmente quando o
turista tiver alguma doença pré-existente. A Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) também recomenda não viajar quando estiver com qualquer
doença infecciosa aguda, como febre amarela ou hepatite A.
Feita a avaliação médica, é preciso ficar atento às reações do corpo durante o trajeto. Caso sinta qualquer mal estar dentro do avião, navio ou transporte terrestre, comunique o fato à equipe de bordo, que tomará as devidas providências e alertará os serviços de controle sanitário nos pontos de entrada na cidade de destino, como indica o Ministério da Saúde.
O mal estar mais comum entre viajantes
é o enjoo, que pode ser evitado com procedimentos simples e, quase sempre,
eficazes. O médico nutrólogo Maximo Asinelli recomenda cortar do cardápio
alimentos gordurosos, condimentos e refrigerantes antes ou durante a viagem.
Outra dica é, no caso dos aviões, sentar-se próximo às asas, que é o local mais
estável da aeronave. Se o viajante tiver predisposição a enjoos, o ideal é
procurar um especialista para avaliação preliminar e prescrição de medição
apropriada, independentemente do tipo de viagem.
A dor de ouvido é outro sintoma comum em viagens em aviões ou ônibus/carro. De acordo com o médico otorrinolaringologista Leonardo Sá, uma compressa morna pode ser colocada sobre a orelha antes da viagem. Analgésicos também podem cessar a dor. Para prevenir casos mais dramáticos, como os de perfuração da membrana timpânica, consulte um especialista previamente, ainda mais quando já existe um histórico de infecção nos ouvidos.
As gestantes devem evitar longos
trajetos aéreos. O Ministério da Saúde recomenda que, a partir da 38ª semana de
gestação, grávidas evitem viagens longas. Mas se forem necessárias, é
preferível que embarquem acompanhadas por seu médico.
Aqueles que já tiveram complicações cardiovasculares, como infartos, ou doenças
respiratórias, recomenda-se aguardar seis semanas para voar e, ainda assim,
após liberação médica.
Trombose
Doença perigosa e que pode atingir quem
viaja muito e por longos trajetos, a trombose é causada pela formação de
coágulos de sangue que podem obstruir veias e, assim, interromper a circulação
sanguínea. A doença atinge os viajantes que ficam muito tempo parados, na mesma
posição, e que tenham histórico de problemas cardíacos, sejam sedentários,
fumem e mantenham dieta desequilibrada. “Fazer várias viagens de avião em
curtos períodos de tempo aumentam a chance de ocorrência de trombose”, alerta
Maximo Asinelli.
Ele recomenda sempre movimentar as pernas e fazer pequenas caminhadas no avião ou ônibus. “Se a pessoa tiver inchaço, pele com coloração vermelha ou roxa, inchaço ou ainda sentir calor, dor ou sensibilidade nas pernas após viagem, deve procurar um médico”, indica. Em viagens muito longas, voos com escalas ou viagem de ônibus com muitas paradas precisam ser priorizados para atenuar a situação.
1 comments:
É muito importante ter esses cuidados, pois nunca se sabe quando corremos o risco de contrair uma doença grave. Viajar é um prazer quando adotamos medidas preventivas, capazes de combater qualquer possível transtorno nesse sentido! Tópico muito informativo, que merece atenção especial por parte de qualquer turista.
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