Eles espalharam fotos no Facebook e abriram debate internacional sobre exploração de viajantes na Itália
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| Reprodução/Fox News |
Um grupo de quatro turistas italianos pagou 85 libras por quatro xícaras de café com licor na Praça São Marcos, em Veneza. A conta equivale a R$ 322 reais.
Cada expresso sem licor saiu por 6 libras, o equivalente a R$ 22,80. Um quinteto de cordas que tocava no bar custou aos quatro turistas de Roma 42 libras, ou R$ 159, e a diferença foi atribuída às pitadas do licor Amaro. O preço da xícara de café por pessoa foi o equivalente a R$ 80.
Indignados, os turistas postaram fotos do café e da conta no FAcebook, depois que o gerente se recusou a rever a soma ou desculpar-se. Ele alegou que os preços estavam informados em local visível.
A foto espalhou-se na internet e reacendeu a discussão sobre a fama dos bares e restaurantes italianos de extrapolar nas contas, especialmente quando recebem turistas.
Cada expresso sem licor saiu por 6 libras, o equivalente a R$ 22,80. Um quinteto de cordas que tocava no bar custou aos quatro turistas de Roma 42 libras, ou R$ 159, e a diferença foi atribuída às pitadas do licor Amaro. O preço da xícara de café por pessoa foi o equivalente a R$ 80.
Indignados, os turistas postaram fotos do café e da conta no FAcebook, depois que o gerente se recusou a rever a soma ou desculpar-se. Ele alegou que os preços estavam informados em local visível.
A foto espalhou-se na internet e reacendeu a discussão sobre a fama dos bares e restaurantes italianos de extrapolar nas contas, especialmente quando recebem turistas.
Em maio, quatro turistas ingleses de West Midlands também denunciaram na internet uma conta no valor equivalente de R$ 242 por quatro sorvetes.
O caso do café superfaturado virou notícia em vários jornais locais e estrangeiros, como o Telegraph e o Daily Mail e até na Fox News, nos Estados Unidos.
"Os preços estão lá para todo mundo ver, realmente não há nenhuma dúvida", afirmou o gerente Massimo Milanese ao ser procurado por repórteres. "Os clientes podem decidir se querem tomar um café em pé no bar ou sentar-se na praça".
O café que extrapolou na conta é um dos mais antigos de Veneza, fundado em 1750. Foi frequentado por Richard Wagner e muitas outras pessoas famosas e faz parte da história da cidade.
O chefe da filial local da Federação das Pequenas Empresas concordou que os turistas tinham que pagar um prêmio para sentar-se na Praça de São Marcos. "Se o turista pedir o mesmo café a 100 metros fora da praça o preço seria bem diferente", comentou em entrevista à agência de notícias Ansa.
"Estou farto de episódios como este, que são usados para atacar os comerciantes de Veneza como se fossem sanguessugas. O que eles esperam pagar por um café de qualidade e serviço superior na Praça de São Marcos e com uma orquestra tocando para eles?", afirmou o representante do comércio local.
O caso do café superfaturado virou notícia em vários jornais locais e estrangeiros, como o Telegraph e o Daily Mail e até na Fox News, nos Estados Unidos.
"Os preços estão lá para todo mundo ver, realmente não há nenhuma dúvida", afirmou o gerente Massimo Milanese ao ser procurado por repórteres. "Os clientes podem decidir se querem tomar um café em pé no bar ou sentar-se na praça".
O café que extrapolou na conta é um dos mais antigos de Veneza, fundado em 1750. Foi frequentado por Richard Wagner e muitas outras pessoas famosas e faz parte da história da cidade.
O chefe da filial local da Federação das Pequenas Empresas concordou que os turistas tinham que pagar um prêmio para sentar-se na Praça de São Marcos. "Se o turista pedir o mesmo café a 100 metros fora da praça o preço seria bem diferente", comentou em entrevista à agência de notícias Ansa.
"Estou farto de episódios como este, que são usados para atacar os comerciantes de Veneza como se fossem sanguessugas. O que eles esperam pagar por um café de qualidade e serviço superior na Praça de São Marcos e com uma orquestra tocando para eles?", afirmou o representante do comércio local.
Fonte: Estadão(São Paulo)
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