Nesta tarde de quinta feira dia 05 de Junho de 2013 na Assembleia Legislativa aconteceu a reunião do Fórum de Turismo do Ceará. Uma organização representativa dos poderes Públicos, Privados, da Sociedade Civil e dos Municípios componentes da região turística, realizadas pelo Conselho Municipal de Turismo de Fortaleza (Comtur) e Sindieventos. Participaram o Presidente do Sindicato Estadual dos Guias de Turismo do Ceara, Autoridades, Guias de Turismo e convidadas que fazem parte do trade turístico do Ceará. Questões de legalidade quanto à marca FIFA foram colocados em debate para as devidas manifestações dos presentes.
O Presidente do SINDEGTUR-CE colocou algumas questões:
Após as Copas realizadas na África do Sul e na Alemanha, qual o número de turistas da América do Sul que visitaram estes Países?
Não foi respondida.
A Guia de Turismo Fernanda colocou a falta de cursos específicos para as necessidades do Guia de Turismo, o representante do SENAC e do SEBRAE, se manifestaram quanto à parceria que já existe entre o Sindicato e estas entidades e que estão à disposição para suprir as necessidades que sejam apresentadas pelos guias de turismo.
Retornando ao debate, o Presidente do SINDEGTUR-CE afirmou que embora exista a Lei da Copa que podemos chamar de “Lei da FIFA” nenhuma Lei do nosso País foi revogada, desta forma a FIFA ou quem quer que esteja a seu serviço, terá que respeitar a nossa legislação referente ao turista consumidor, estrangeiro ou brasileiro e o Artigo 47 da Lei das Contravenções Penais, o SINDEGTUR-CE estará vigilante neste assunto.
A situação invertida também foi lembrada, haja vista que a FIFA tem um produto “Copa do Mundo” e nós somos os compradores, assim, somos nós que teríamos que dizer de que forma compraríamos este produto e não ao contrário como está acontecendo, o País se submetendo as regras da entidade privada.
Em uma pequena comparação sobre prioridades, estádio do Maracanã no Rio de Janeiro, teve um custo segundo noticiais recentes de 1.2 bilhão de reais.
O gasoduto que nos traz o gás da Bolívia para o Brasil, teve um custo de 1.6 bilhão de reais e mais 400 milhões da Bolívia.
O nosso Ceará e o nordeste vivem uma seca terrível, quanto custaria trazer água da região norte do País para cá?
Com certeza o nosso irmão que vive no sertão, que sofre com a seca e não está nem um pouco preocupado com a Copa, as cidades de Salitre e Campos Sales aqui no Ceará, por exemplo, só tem água de carro-pipa.
É preciso ter prioridade nas escolhas de atendimento das necessidades do povo.
Que venha a Copa, mas, que tenha água para o povo.
Simples assim.
Flávio Alvarenga da Silva
Presidente do Sindicato Estadual dos Guias de Turismo do Ceará
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